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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h23.
A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE estimou que 18,2 milhões de pessoas estavam ocupadas e 2,5 milhões estavam desocupadas nas seis maiores regiões metropolitanas do País, em março. Todas as regiões pesquisadas apresentaram variações positivas no número de pessoas ocupadas, com destaque para Porto Alegre (17,7%) e Salvador (9,9%).
A participação das pessoas ocupadas e desocupadas no total de pessoas em idade ativa (acima de dez anos) mostra que não houve variação significativa no mercado de trabalho nos últimos seis meses. As oscilações podem ser explicadas pelo comportamento sazonal dos indicadores.
No que diz respeito à ocupação, a pesquisa mostrou ligeira expansão nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro entre fevereiro e março: 0,4% em ambas. Houve queda nas demais regiões, com destaque para Recife (-1,3%). Considerando a posição na ocupação, cresceu o número de empregados sem carteira de trabalho assinada e de empregadores (ambos 3,2%) e caiu o de empregados com carteira de trabalho assinada, -1,6%. O número de pessoas trabalhando por conta própria manteve-se constante.
O rendimento médio real habitualmente recebido das pessoas ocupadas ficou em R$ 842,90, uma redução de 2% em relação ao mês de fevereiro deste ano. Contribuíram para essa queda as variações no rendimento dos empregados no setor público e dos trabalhadores por conta própria (-2,1% e -3,7%, respectivamente).
No setor privado, aumentou o rendimento dos empregados com e sem carteira de trabalho assinada (1% e 0,5%, respectivamente). Em nível regional, o rendimento médio caiu em quatro das seis regiões pesquisadas: São Paulo (-3,6%), Recife (-2,8%), Salvador (-2,2%) e Rio de Janeiro (-0,7%). Em Porto Alegre e em Belo Horizonte, o rendimento cresceu 2,1% e 0,3%, respectivamente.
O rendimento médio real efetivamente recebido, no mês de fevereiro deste ano, pelas pessoas ocupadas, situou-se em R$ 857,40, valor 3,6% inferior ao de janeiro. O rendimento dos empregados no setor privado caiu 0,9% e o dos empregados no setor público 4,5%. No setor privado, observou-se queda para os empregados com e sem carteira de trabalho assinada (-0,4% e -1,6%) e para os trabalhadores por conta própria (-5,5%). As variações regionais foram: São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram a mesma variação (-4,7%), Recife (-3,8%), Salvador (-2,3%) e Belo Horizonte (1,0%). Em Porto Alegre, o rendimento manteve-se constante.