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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
Rio de Janeiro - O grupo dos produtos alimentícios desacelerou a variação de preços para 1% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de maio, ante 1,71% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A perda de ritmo refletiu sobretudo as menores variações, de abril para maio no tomate (de 36,81% para -11,08%), frutas (de -0,92% para -2,59%) e pescados (de 2,62% para -3,79%).
Por outro lado, continuaram pressionando a taxa produtos como feijão carioca (31,75%), leite pasteurizado (4,24%), refeição fora de casa (0,95%) e carnes (1 61%). O grupo dos não alimentícios registrou variação de 0,52% em maio, ante 0,12% em abril.
Segundo destacam os técnicos do IBGE no documento de divulgação da pesquisa, de abril para maio, as maiores contribuições para elevação do resultado do IPCA-15 vieram dos produtos farmacêuticos (de 0,70% para 2,14%), "em virtude do reajuste médio de 4,64% concedido a partir de 31 de março", e da energia elétrica (de -0,46% para 1,29%), "que reflete a cobrança da COSIP (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública) implantada no Rio de Janeiro, a partir de 20 de abril".
Também foram verificados reajustes nas tarifas de energia elétrica em Fortaleza e Salvador. Outras acelerações de reajustes de abril para maio foram verificadas nos itens empregado doméstico (de 1,60% para 1,12%) e automóvel novo (de -0,46 para 1,57%), além de aluguel (de 0,57% para 0,74%), condomínio (de -0,60% para 1,18%) e vestuário (de 1,08% para 1 15%).
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