Economia

IBC-BR: prévia do PIB recua 0,10% em junho, na segunda queda consecutiva

O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,10%. Em maio, o indicador caiu 0,7%

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 09h25.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou queda de 0,1% em junho na comparação com maio. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central (BC).

O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,10%. Em maio, o indicador caiu 0,7%.

No trimestre encerrado até junho, a economia avançou 0,30%. Na comparação com junho de 2024, o IBC-Br teve alta de 1,4%.

No acumulado de 12 meses, a prévia do PIB registra aumento de 3,9%. No ano, a alta é de 3,2%.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento.

O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.

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