Economia

IBC-Br: 'Prévia do PIB' avança 0,69% em novembro

o IBC-Br registrou alta de 4,30% no acumulado em 12 meses

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019.  Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019. Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 09h21.

Última atualização em 17 de janeiro de 2022 às 09h52.

Após quatro meses de queda, a atividade econômica brasileira apresentou resultado positivo em novembro. O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,69% em novembro, na série já livre de influências sazonais. Em outubro, o recuo havia sido de 0,28% (dado revisado hoje).

De outubro para novembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,13 pontos para 138,08 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde agosto (138,33 pontos). O resultado veio praticamente em linha com a mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,70%, na pesquisa Projeções Broadcast, e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,30% a avanço de 1,00%.

Na comparação entre os meses de novembro de 2021 e de 2020, houve crescimento de 0,43% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 138,66 pontos no penúltimo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2019 (138,86 pontos).

O indicador de novembro de 2021 ante o mesmo mês de 2020 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam de queda de 1,50% a aumento de 1,20% (mediana de alta de 0,50%).

Com a recuperação em novembro, o IBC-Br acumulou alta de 4,59% nos 11 primeiros meses de 2021, informou a autoridade monetária. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 4,30% nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado.

O indicador, porém, caiu 0,12% no acumulado do trimestre de setembro até novembro de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.

O BC informou ainda que o IBC-Br registrou queda de 0,79% no acumulado do trimestre de setembro até novembro na comparação com os três meses anteriores (junho a agosto), pela série ajustada sazonalmente.

Revisões

O Banco Central revisou hoje dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O dado de outubro passou de -0,40% para -0,28%. O IBC-Br de setembro foi de -0,46% para -0,59%, enquanto o índice de agosto passou de -0,45% para -0,33%.

O resultado de julho foi revisado de -0,12% para -0,07%. No caso de junho, o índice foi de +0,07% para +0,12%. O dado de maio passou de -0,39% para -0,35% e o de abril foi de +0,45% para +0 46%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,4%. Para 2022, é de avanço de apenas 1,0%.

Sonha em ingressar no mercado de marketing digital? Clique aqui e descubra como dar o primeiro passo! 

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraPIB do Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo