Economia

IBC-Br cai 0,13% em janeiro, mostra BC

Esse índice do Banco Central é considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia - serviços, indústria e agropecuária (Divulgação/Banco Central)

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia - serviços, indústria e agropecuária (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 09h15.

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,13 por cento em janeiro ante dezembro, informou o BC nesta segunda-feira.

Em relação a janeiro de 2011 o índice registrou alta de 0,75 por cento. Em 12 meses o ganho é de 2,44 por cento.

O IBC-Br de dezembro, quando comparado com novembro, foi revisado para uma alta de 0,49 por cento, ante 0,57 por cento informado anteriormente.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou com alta de 2,7 por cento, muito aquém dos 7,50 por cento vistos em 2010. Com isso, o governo uniu o discurso, prometendo mais medidas de estímulo à atividade.

Para o BC, a economia brasileira crescerá 3,5 por cento neste ano, previsão que pode ser alterada nesta semana, quando um novo Relatório Trimestral de Inflação da autoridade monetária será divulgado.

O próprio presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou na semana passada que a economia acelerará neste ano, e que o crescimento de 2013 será ainda maior.

O governo quer garantir que o PIB nacional cresça na casa dos 4 por cento neste ano e, para isso, prepara medidas de incentivo. Entre elas, já afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está a desoneração da folha de pagamentos.

O BC, por sua vez, vem reduzindo a Selic desde agosto, de 12,50 para os atuais 9,75 por cento ao ano, barateando os custos do crédito e incentivando o consumo. E já indicou que devem vir mais cortes.

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