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'Ibama vai agilizar licenciamentos', diz Silveira após leilão de blocos na Margem Equatorial

Foram arrematados 19 blocos de exploração na região em certame realizado nesta terça pela Agência Nacional de Petróleo (ANP)

Agência o Globo
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Publicado em 17 de junho de 2025 às 17h11.

Última atualização em 17 de junho de 2025 às 17h59.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira que “tem certeza” de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai agilizar os licenciamentos de exploração da Foz do Amazonas, após leilão de petróleo que incluiu arremate de 19 blocos na região.

Silveira comemorou o resultado do leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) nesta terça-feira. O certame arrecadou R$ 989,26 milhões em bônus exploratório. Ao todo, 34 dos 172 blocos em oferta foram arrematados por empresas do setor.

"Não podemos continuar a perder oportunidades. O interesse das americanas Chevron e Exxon, que já operam na Guiana, demonstra que nosso potencial é gigantesco. Tenho certeza de que o Ibama vai agilizar os licenciamentos lá a partir da autorização da Petrobras", disse o ministro.

Em maio, o Ibama aprovou o plano de proteção à fauna, apresentado pela Petrobras como parte do Plano de Emergência Individual (PEI) para a atividade de pesquisa marítima em um bloco da Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá, na Margem Equatorial. Com isso, a estatal agora faz vistorias e simulados na região onde quer pesquisar novas reservas de petróleo.

No leilão desta terça foram ofertados 63 blocos Margem Equatorial, com 19 deles arrematados, todos na Bacia da Foz do Amazonas.

Nove empresas apresentaram propostas e levaram blocos durante o leilão. A Petrobras liderou o trâmite, em grande parte dos lances, em consórcio com a ExxonMobil.

O ministro de Minas e Energia destacou a contribuição da arrecadação do leilão para as contas do governo.

"O resultado vai nos ajudar na arrecadação, auxiliando na melhoria das contas públicas. Quase 1 bilhão que não estava previsto para este ano. Isso auxilia o governo a evitar cortes maiores no orçamento, que trariam impacto para saúde e educação."

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