Economia

Houve redução do vazamento, afirma Ibama

O órgão ambiental divulgou fotos submarinas que mostram a redução do fluxo de fluidos das rachaduras identificadas no solo do fundo do mar

Barcos com barreiras de contenção ajudam no controle da mancha de óleo no campo de Frade  (Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)

Barcos com barreiras de contenção ajudam no controle da mancha de óleo no campo de Frade (Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 18h51.

São Paulo - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou nota que considera haver "resultados positivos" na operação de tamponamento e uma "redução substancial" do vazamento de óleo registrado no Campo de Frade, na Bacia de Campos. O órgão ambiental divulgou fotos submarinas que mostram a redução do fluxo de fluidos das rachaduras identificadas no solo do fundo do mar que teriam sido provocadas pela perfuração de um poço pela petroleira americana Chevron.

"A comparação das imagens submarinas captadas pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), que vem sendo recolhidas pela ANP, mostra que o processo de tamponamento, iniciado na madrugada do dia 15, tem apresentado resultados positivos, com redução substancial do vazamento", informou o Ibama em nota divulgada após o fim de uma reunião entre técnicos do órgão, da Agência Nacional do Petróleo e da Marinha na tarde de hoje, no Rio.

O Ibama também informou que o grupo usou imagens de satélites e de sobrevoos no local em helicóptero da Marinha para estimar que a vazão média de óleo derramado estaria entre 200 e 330 barris por dia no período de 8 a 15 de novembro. O órgão informou que houve redução da mancha, que se afasta da costa.

"No sobrevoo realizado hoje pelo helicóptero da Marinha, com técnicos do Ibama, foi observada diminuição da mancha, que continua se afastando do litoral. A partir da observação visual, estima-se que ela esteja com 18 km de extensão e 11,8 km2 de área. Destaca-se que no dia 14, a área observada era de cerca 13 km2", informou o Ibama.


"Ressalta-se que, pela característica do vazamento, a maior parte do óleo se concentra nas proximidades da sonda, cerca de um metro abaixo da superfície. Dessa forma, ocorre uma discrepância entre as dimensões da mancha verificadas nas imagens satelitais e as observadas no sobrevoo", continua a nota do Ibama. "Nas imagens do satélite RSAT-2 (as mais adequadas para análise desta situação), dos dias 12 e 14, é possível observar que a dimensão da mancha chegava a 68 km de extensão, com cerca de 160 km2 de área."

O Ibama informou que instaurou processos administrativos para investigação do incidente e aplicação das medidas cabíveis prevista em lei.

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