Economia

Holland prevê recuperação das economias internacionais

"Acreditamos que estamos para iniciar um grande ciclo de crescimento das economias mundiais", afirmou secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda


	Euros e dólares: grande novidade, de acordo com o secretário, será a contribuição das economias avançadas para o crescimento mundial
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Euros e dólares: grande novidade, de acordo com o secretário, será a contribuição das economias avançadas para o crescimento mundial (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 15h53.

São Paulo - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse nesta segunda-feira, 28, durante o Seminário Rumos da Economia, organizado pela Revista Brasileiros, que está em curso o início de um grande ciclo de crescimento das economias internacionais.

"Acreditamos que estamos para iniciar um grande ciclo de crescimento das economias mundiais", afirmou Holland, em São Paulo. Na sua avaliação, as economias mundiais deverão encerrar 2014 com crescimento de 3,6%.

A grande novidade, de acordo com o secretário, será a contribuição das economias avançadas para o crescimento mundial.

Segundo Holland, não há evidências de que países em desenvolvimento deixaram de puxar a economia.

Ele citou o documento do Fundo Monetário Internacional (FMI) que diz que cada 1 ponto porcentual de expansão nos Estados Unidos agrega 0,3 ponto porcentual no PIB dos países emergentes.

"O Brasil está muito bem, com crescimento médio de 3,1% do PIB ao ano desde 2008", afirmou.

Setor público

Holland também disse que a dívida pública bruta no Brasil está relativamente estável, ao redor de 58% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto este mesmo indicador apresentou elevação nos últimos anos em outros países, entre eles os avançados, devido aos efeitos da crise internacional sobre suas respectivas economias.

"Além disso, estamos criando 20 milhões de empregos na última década, inclusive com redução do índice de Gini, que ocorre independente da variação dos ciclos econômicos", destacou.

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