Economia

Holanda inspeciona granjas após surto de gripe aviária

Fiscais sanitários proibiram no último domingo o transporte de aves domésticas após a descoberta de gripe aviária no município de Kekendorp

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 14h32.

Haia - As autoridades holandesas inspecionaram nesta segunda-feira granjas avícolas depois de ter sido verificado um surto de gripe aviária no centro do país.

Fiscais sanitários proibiram no último domingo o transporte de aves domésticas no território holandês, após a descoberta de gripe aviária no município de Kekendorp.

A destruição de aproximadamente 150.000 frangos na granja atingida será concluída nesta segunda-feira, assegurou Lex Denden, da Autoridade Holandesa de Segurança Alimentar e Produtos de Consumo.

"Estamos inspecionando outras 16 granjas avícolas em um raio de 10 km", disse à AFP. "Não foram detectados outros casos".

O prefeito de Hekendorp, Pieter Verhoeve, assinou um decreto de emergência para fechar o município a todo tipo de tráfego durante o sacrifício das aves. Apenas as autoridades e os moradores poderão circular nesse período.

As autoridades sanitárias identificaram a gripe aviária como a H5N8, que só havia sido detectada na Ásia antes do surgimento em uma fazenda alemã em novembro.

A gripe aviária é mortal para as aves e apresenta uma ameaça à saúde dos seres humanos, que podem ser contagiados mediante contato direto e intenso com animais infectados.

O vírus H5N1 da gripe aviária matou mais de 400 pessoas, sobretudo no sudeste da Ásia, desde que apareceu pela primeira vez em 2003. Uma variação do vírus, o H7N9, deixou mais 170 vítimas fatais desde o seu aparecimento em 2013.

Segundo a imprensa local, um outro tipo de gripe aviária, o H7N7, foi detectado na Holanda em 2003, provocando o sacrifício de 30 milhões de aves.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEuropaGripe aviáriaGripesHolandaPaíses ricos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo