Economia

Haddad estuda financiar obras com crédito internacional

De acordo com ele, há duas áreas prioritárias que, com o atraso das verbas federais, poderiam ser financiadas com o crédito dos bancos: habitação e drenagem


	Fernando Haddad: a área de mobilidade urbana, de acordo com Haddad, tem recebido recursos do governo federal, embora estejam "aquém" do esperado
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Fernando Haddad: a área de mobilidade urbana, de acordo com Haddad, tem recebido recursos do governo federal, embora estejam "aquém" do esperado (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 15h40.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira, 12, que estuda financiar, com auxílio de bancos internacionais, obras na capital que estão dependendo de repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

A afirmação foi feita por Haddad depois do anúncio de que a Prefeitura obteve grau de investimento - uma espécie de selo de bom pagador - com a agência de risco Fitch

De acordo com ele, há duas áreas prioritárias que, com o atraso das verbas federais, poderiam ser financiadas com o crédito dos bancos: habitação e drenagem.

Já a área de mobilidade urbana, de acordo com Haddad, tem recebido recursos do governo federal, embora estejam "aquém" do esperado.

Segundo o prefeito, com a obtenção do selo, será possível obter crédito mais barato e de longo prazo.

A medida, no entanto, é apenas uma expectativa, já que a prefeitura ainda espera receber verba do governo federal para levar as obras adiante. 

Questionado, Haddad não confirmou se haverá um "prazo limite" para que utilize o crédito privado nas obras.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPolíticos brasileirosPolítica no BrasilMercado financeiroFitchAgências de ratingHabitação no BrasilFernando HaddadPrefeitosMinha Casa Minha VidaRating

Mais de Economia

Como Milei 'se perdeu' dos mercados, mas encontrou saídas no governo Trump

Relator da MP alternativa ao IOF propõe aumento de alíquota para LCI e LCA em 7,5%

Motta anuncia votação de isenção do IR para semana que vem

Haddad diz que Selic de 15% não é justificável e acredita em cortes