Economia

Haddad diz que aprovação de Galípolo com larga margem é sinal de que relação institucional 'vai bem'

Novo comandante do BC foi aprovado em sabatina do Senado por 66 votos a favor e 5 contra

 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 10h51.

Última atualização em 9 de outubro de 2024 às 11h10.

Tudo sobreBanco Central
Saiba mais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 9, que a aprovação do nome de Gabriel Galípolo para comandar o Banco Central(BC) a partir de 2025 é um sinal de que a relação institucional “vai bem”.

"Penso que foi muito saudada a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação muito expressiva, eu penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem", disse o ministro para jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda.

Nesta terça-feira, o economista Gabriel Galípolo teve a maior votação para a presidência do Banco Central (BC) desde a indicação de Chico Lopes por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos favoráveis e 5 contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e 3 contrários.

Segundo o ministro da Fazenda, após a sabatina, agora Galípolo vai focar em levar os nomes de novos diretores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O Galípolo ficou de ato contínuo à sabatina, levar o presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele que indica para o Senado para que esses nomes sejam sabatinados. Nós imaginamos que em novembro seja possível sabatina-los já", explicou Haddad.

O ministro ainda afirmou que existe uma intenção do governo em indicar mulheres para as novas diretorias do BC.

"Temos sim essa preocupação com a questão de gênero no BC".

As diretorias que devem ter novos nomes indicados até o final do ano são as de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Política Monetária e Regulação.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralGabriel GalípoloFernando Haddad

Mais de Economia

Lula e Haddad voltam a se reunir hoje para discutir corte de gastos

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto