Economia

Haddad destaca complexidade do Desenrola e evita estimar prazo de inauguração

Haddad disse que assim que o sistema estiver pronto, o programa será lançado

Haddad: "É um sistema complexo, porque é uma dívida privada, não é uma dívida que envolve o poder público (Joédson Alves/Agência Brasil)

Haddad: "É um sistema complexo, porque é uma dívida privada, não é uma dívida que envolve o poder público (Joédson Alves/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de março de 2023 às 13h21.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer nesta quinta-feira, 9, que já foi liberada a contratação do sistema operacional do Desenrola. Ele destacou a complexidade do sistema e evitou estimar prazos para inauguração do programa.

"É um sistema complexo, porque é uma dívida privada, não é uma dívida que envolve o poder público, é uma financeira, um banco, é uma concessionária de serviço público e uma pessoa que está com nome negativado no Serasa", disse aos jornalistas ao chegar na sede do Ministério. "Não tem precedente o Desenrola, nunca foi feito nada semelhante. Então vamos precisar desenvolver um sistema operacional", continuou.

Haddad disse que assim que o sistema estiver pronto, o programa será lançado. "Depende dos programadores entregarem o sistema operacional", concluiu.

Reunião ministerial com Lula

O ministro da Fazenda afirmou ainda que o encontro realizado no período da manhã com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe ministerial e líderes do Congresso foi uma reunião de trabalho e alinhamento. "Não teve uma pauta específica, relação com Congresso, relação entre ministérios", disse Haddad aos jornalistas, após deixar a reunião.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o alinhamento no Congresso após a formação das comissões no Senado, além da tramitação de medidas provisórias, como a MP do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), estavam no radar do encontro.

A construção de uma base no Congresso também é alvo de preocupação por parte do governo federal. Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado ao dizer que, até o momento, o Executivo ainda não tem força para aprovar matérias simples, quanto mais textos que exigem alteração constitucional.

Arcabouço fiscal

Haddad voltou a dizer que o novo arcabouço fiscal, substituto do teto de gastos, foi concluído na Fazenda. Agora, o Ministério está "socializando" com a área econômica para fechar um entendimento e levar ao presidente.

Ele tem no início da tarde reunião com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, pra avançar no tema.

Banco Central

Em relação às indicações dos novos diretores do Banco Central, Haddad voltou a dizer que já foram encaminhados alguns nomes ao presidente. "Ele (Lula) certamente vai entrevistar e tomar uma decisão que é prerrogativa dele", afirmou.

Dois mandatos de diretores expiraram em 28 de fevereiro: o de Bruno Serra (Política Monetária) e Paulo Souza (Fiscalização). Souza tem disposição de renovar o mandato, mas Serra já indicou que vai deixar o órgão.

'Reunião de trabalho e alinhamento', diz Haddad após reunião com Lula e ministros

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o encontro realizado pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe ministerial e líderes do Congresso foi uma reunião de trabalho e alinhamento.

"Não teve uma pauta específica, relação com Congresso, relação entre ministérios", disse Haddad aos jornalistas após deixar a reunião. Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o alinhamento no Congresso após a formação das comissões no Senado, além da tramitação de medidas provisórias, como a MP do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), estavam no radar do encontro desta quarta.

Base no Congresso

A construção de uma base no Congresso também é alvo de preocupação por parte do governo federal. Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado ao dizer que, até o momento, o Executivo ainda não tem força para aprovar matérias simples, quanto mais textos que exigem alteração constitucional.

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