Economia

Haddad afirma não esperar problemas na tramitação da agenda econômica no Congresso

Em participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, ele foi questionado sobre o clima entre a Fazenda e o Parlamento

Haddad: Para defender a agenda, Haddad repetiu ser necessário ter cautela com os benefícios tributários (Valter Campanato/Agência Brasil)

Haddad: Para defender a agenda, Haddad repetiu ser necessário ter cautela com os benefícios tributários (Valter Campanato/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 08h33.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse não temer problemas na tramitação da agenda econômica no Congresso em 2024. Em participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, ele foi questionado sobre o clima entre a Fazenda e o Parlamento no início deste ano, após a edição da Medida Provisória que previu a reoneração gradual da folha de pagamentos.

Para defender a agenda, Haddad repetiu ser necessário ter cautela com os benefícios tributários, apontando que essas benesses precisam ter limites de prazo e contrapartidas definidos em lei. "Não está havendo aumento de carga tributária, não criamos impostos ou elevamos alíquotas", disse.

Ele ainda lembrou das dificuldades que a Fazenda enfrentou para avançar em novas regras de subvenção, que limitaram o benefício federal concedido dentro das subvenções estaduais. "Não é fácil aguentar a pressão no Congresso Nacional, os grupos de interesse são muito fortes", afirmou Haddad, relembrando que muitos grupos beneficiados pelas normas anteriores tentaram derrubar a medida, que, ao fim, foi aprovada pelo Congresso Nacional.

Acompanhe tudo sobre:Fernando Haddadeconomia-brasileira

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação