Economia

Habitação puxa desaceleração do IPC-S em agosto

Itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa, tomate, taxa de água e esgoto residencial, hotel e gasolina


	Pratos: refeições em bares e restaurantes e shows musicais foram itens que influenciaram alta
 (REUTERS/Marko Djurica/Reuters)

Pratos: refeições em bares e restaurantes e shows musicais foram itens que influenciaram alta (REUTERS/Marko Djurica/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 09h02.

São Paulo - O grupo Habitação, que recuou de uma alta de 0,54% na primeira quadrissemana de agosto para um avanço de 0,39% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador geral caiu 0,08 ponto porcentual, de 0,16% para 0,08% entre os dois períodos.

Dentre as sete classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 2,48% para 1,42%), em Habitação; restaurantes (de 0,84% para 0,64%), em Alimentação; automóvel novo (de 0,21% para 0,01%), no grupo Transportes; roupas (de -0,56% para -0,84%), em Vestuário; pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,77% para 0,23%), em Comunicação; tarifa postal (de 0,89% para 0,00%), em Despesas Diversas; e medicamentos em geral (de -0,23% para -0,32%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (de -27,16% para -27,73%), tomate (apesar de reduzir o ritmo de deflação de -23,00% para -16,63%), taxa de água e esgoto residencial (de -1,47% para -1,11%), hotel (de -1,02% para -3,72%) e gasolina (de -0,54% para -0,59%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,84% para 0,64%), show musical (de 2,83% para 8,56%), tarifa de eletricidade residencial (mesmo reduzindo o ritmo de alta de 2,48% para 1,42%), aluguel residencial (de 0,60% para 0,61%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,69%).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasHabitação no BrasilIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Lula chama corte gastos de 'medida extraordinária': 'Temos que cumprir o arcabouço fiscal'

Reforma Tributária: relatório está em fase final e votação será na semana do dia 10 de dezembro

Pacote não agrada, IR contamina ajuste e Haddad não descarta novas medidas para frear dívida pública