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Gurgel vê Lula aliviado após reajuste a aposentados

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje que encontrou um presidente "extremamente aliviado" e "extremamente satisfeito", depois de sancionar a MP que reajuste em 7,72% as aposentadorias acima de um salário mínimo. Segundo Gurgel, assim que o encontrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lhe disse: "acabei de decidir a questão […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje que encontrou um presidente "extremamente aliviado" e "extremamente satisfeito", depois de sancionar a MP que reajuste em 7,72% as aposentadorias acima de um salário mínimo. Segundo Gurgel, assim que o encontrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lhe disse: "acabei de decidir a questão dos aposentados e vou dar os 7,72%. Acho que foi a melhor decisão que poderia tomar", teria dito o presidente, segundo relato do procurador, acrescentando que "acaba não custando tanto atender a esta parcela menos favorecida da população".

Gurgel levou ao presidente Lula a lista tríplice dos candidatos à Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no lugar de Leonardo Bandarra, envolvido no suposto esquema de corrupção do governo de José Roberto Arruda, e cujo mandato se encerra no início de julho. Para Gurgel, aumenta neste momento a importância na escolha do novo procurador do DF.

Ele voltou a defender a intervenção federal na capital, justificando que os problemas que levaram ao pedido da intervenção ainda não foram resolvidos. "O problema não está encerrado. Continuo absolutamente convencido de que a intervenção é indispensável para o Distrito Federal, porque os problemas que lavaram ao ajuizamento da ação de intervenção infelizmente persistem", afirmou o procurador, lembrando que a decisão depende do Supremo Tribunal Federal (STF). "Continuamos com uma administração contaminada no DF. Depende do Supremo colocar em pauta e eu espero que isso ocorra o quanto antes, porque seria muito ruim ter eleição para um novo governador sem que esse problema tenha sido resolvido adequadamente", afirmou.

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