Economia

Guido Mantega afirma que plano franco-alemão contra crise chegou tarde

'Os europeus sempre demoram a dar soluções à crise', apesar da 'boa vontade' dos overnos da França e da Alemanha, avaliou Mantega

Mantega: "Queremos reduzir para o patamar de 3% a 4%" (Elza Fiúza/ABr)

Mantega: "Queremos reduzir para o patamar de 3% a 4%" (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 12h39.

Brasília  O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que a estratégia contra a crise na zona do euro pactuada neste domingo pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, chegou tarde.

'Os europeus sempre demoram a dar soluções à crise', apesar da 'boa vontade' dos Governos da França e da Alemanha, avaliou Mantega durante uma reunião de articulação política no Palácio do Planalto.

O ministro ressaltou, porém, que o compromisso assumido por França e Alemanha para capitalizar bancos europeus em dificuldade e solucionar a crise em países como a Grécia causou uma 'boa impressão' ao mercado.

Com a crise ainda não superada, apontou Mantega, a aprovação por parte dos Governos da zona do euro para reforçar o fundo europeu contra a crise deverá aumentar a confiança.

O titular da Fazenda exortou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a dar um 'reforço' ao plano, e essa será sua proposta na reunião da próxima quarta-feira, em Paris, dos ministros de Economia do Grupo dos Vinte (G20, que agrupa os países ricos e os principais emergentes), que avaliarão as consequências da crise. EFE

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