Economia

Guerras comerciais são boas e fáceis de ganhar, diz Trump

Os EUA irão impor tarifas de importação de 25 por cento sobre o aço e de 10 por cento sobre o alumínio para proteger os produtores norte-americano

Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 2 de março de 2018 às 09h58.

Washington - Um dia após anunciar tarifas de importações sobre aço e alumínio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tuitou nesta sexta-feira que "guerras comerciais são boas, e fáceis de ganhar".

Trump disse na quinta-feira que os EUA irão impor tarifas de importação de 25 por cento sobre o aço e de 10 por cento sobre o alumínio para proteger os produtores norte-americano, apesar de autoridades da Casa Branca terem dito mais tarde que alguns detalhes ainda precisam ser definidos.

"Quando um país (EUA) está perdendo vários bilhões de dólares em comércio com praticamente todos os países com que faz negócios, guerras comerciais são boas, e fáceis de ganhar", escreveu Trump no Twitter.

"Por exemplo, quando estamos perdendo 100 bilhões de dólares com um determinado país e eles decidem não fazer mais negócio, nós ganhamos muito. É fácil!".

Temores de uma guerra comercial global pressionaram os mercados acionários em Wall Street, na Ásia e na Europa, afetando principalmente as ações de siderúrgicas e indústrias que fornecem para o mercado norte-americano.

Trump acredita que as tarifas irão proteger empregos norte-americano, mas muitos economistas dizem que o impacto de alta dos preços para os compradores de aço e alumínio, como as indústrias de petróleo e veículos, irão destruir mais empregos do que as tarifas em importação irão criar.

Acompanhe tudo sobre:acoDonald TrumpEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Governo corta verbas para cultura via Lei Aldir Blanc e reduz bloqueio de despesas no Orçamento 2024

Governo reduz novamente previsão de economia de pente-fino no INSS em 2024

Lula encomenda ao BNDES plano para reestruturação de estatais com foco em deficitárias

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária