Economia

Guedes: Reforma da Previdência seria "belo encerramento" de governo Temer

Bolsonaro reiterou esperar que o Congresso aprove "alguma coisa" da reforma da Previdência antes de sua posse

Guedes: futuro ministro da Economia de Bolsonaro afirmou que considera "urgente" a aprovação de uma reforma da Previdência (Sergio Moraes/Reuters)

Guedes: futuro ministro da Economia de Bolsonaro afirmou que considera "urgente" a aprovação de uma reforma da Previdência (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 13h10.

Brasília - O futuro ministro da Economia do governo eleito Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, afirmou que considera "urgente" a aprovação de uma reforma da Previdência e que a medida seria um "belo encerramento" do governo do presidente Michel Temer, mas não quis opinar sobre a votação da proposta ainda este ano.

"Eu acho urgente a reforma da Previdência, eu tinha defendido isso antes de convidado a integrar o governo. Há anos que eu falo isso, acho que estamos bastante atrasados. A reforma da Previdência é algo muito importante, acho que seria um belo encerramento do governo Temer", disse ele, ao sair de solenidade no Congresso em comemoração aos 30 anos da Constituição nesta terça-feira.

Depois de controlar a inflação, aprovar a reforma trabalhista e o chamado teto de gastos, que impede o crescimento das despesas do governo acima da inflação, "seria interessante" o governo Temer passar também uma reforma da Previdência no Congresso, segundo Guedes, pois isso permitiria maior avanço da economia.

Questionado sobre a possibilidade de um esforço de deputados e senadores para votar a proposta este ano, Guedes disse que não sabe. Mas emendou: "Como economista, acho que estamos atrasados, bastante atrasados no front fiscal."

O economista disse que não queria falar sobre se já teria conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a respeito da votação da proposta do atual governo.

Bolsonaro reiterou esperar que o Congresso aprove "alguma coisa" da reforma da Previdência antes de sua posse, mesmo que seja apenas o possível e não o desejado por sua equipe econômica, e afirmou nesta terça-feira que irá tratar do tema com Temer no dia seguinte.

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