Guedes vai participar do Fórum Econômico Mundial (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)
Da redação, com agências
Publicado em 21 de janeiro de 2022 às 06h00.
Última atualização em 21 de janeiro de 2022 às 08h45.
O Ministério da Economia avisou nesta quinta-feira que o ministro Paulo Guedes participa nesta sexta-feira, 21, às 9h30 (horário de Brasília), do painel sobre 'Perspectivas Econômicas Globais' no Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). O evento será realizado de forma virtual e transmitido pela página do Fórum Econômico Mundial na internet.
O painel de discussão partirá da seguinte pergunta: “Quais ações imediatas e de longo prazo serão necessárias para estabilizar a economia global e garantir uma recuperação equitativa e sustentável?”.
Além de Guedes, estarão no debate a presidente do Banco Central Europeu, Cristine Lagarde, o presidente do Banco Central do Japão, Kuroda Haruhiko, a ministra das Finanças da Indonésia, Mulyani Indrawati, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
Nesta semana, um grupo de pouco mais de 100 milionários e bilionários lançou nesta terça-feira uma apelo para líderes políticos e empresariais durante um encontro virtual promovido pelo Fórum Econômico Mundial: "Forcem-nos a pagar mais impostos".
O grupo que se autointitula “Milionários patriotas” afirmou que os “ultrarricos” atualmente não estão sendo forçados a pagar sua parte na recuperação global da economia após a crise da pandemia.
“Como milionários, nós sabemos que o atual sistema tributário não é justo. A maioria de nós pode dizer que, enquanto o mundo atravessou uma carga imensa de sofrimento nos últimos dois anos, nós na verdade vimos nossa fortuna crescer durante a pandemia — poucos ou nenhum de nós pode honestamente dizer que pagamos nossa parte justa em impostos”, afirmaram os signatários da carta aberta publicada durante o fórum apelidado de “Davos virtual”, que começou na última segunda-feira.
Apesar de, no ano passado, mais de 130 países terem concordado em estabelecer uma alíquota mínima global de impostos para multinacionais para dificultar suas estratégias para escapar dos tributos, os milionários dizem que as pessoas físicas que estão entre os mais ricos do mundo ainda precisam contribuir mais.
Nos últimos dois anos, a fortuna dos dez mais ricos indivíduos do planeta aumentou US$ 1,5 trilhão, ou US$ 15 mil por segundo, apontou um estudo da ONG Oxfam no fim de semana.