Economia

Guedes confirma antecipação do 13º a aposentados do INSS

Ministro da Economia também voltou a defender a importância do processo de vacinação em massa para a recuperação da economia

 (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de março de 2021 às 19h55.

Última atualização em 5 de março de 2021 às 19h56.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta sexta-feira que o governo vai antecipar o pagamento do décimo terceiro a aposentados este ano como uma medida de enfrentamento à crise da pandemia, como já feito em 2020.

"Assim que aprovar o Orçamento, vão ser antecipados também o décimo terceiro, justamente, dos mais frágeis, dos mais idosos, como fizemos da outra vez", disse Guedes em entrevista a jornalistas na portaria do Ministério da Economia.

Guedes também voltou a defender a importância do processo de vacinação em massa para a recuperação da economia e criticou os embates políticos no país, ressaltando que "essa guerra sem fim" não ajuda o Brasil.

"Eu acho que nós precisamos de um espírito construtivo, nós temos que construir juntos, é um compromisso construir o Brasil", afirmou. "Eu tenho dito que essa briga política, essa guerra sem fim, não vai nos ajudar a chegar no melhor lugar."

As declarações de Guedes vêm um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter atacado as medidas de restrição de circulação que estão sendo adotadas pelos governadores contra a vovid-19.

Na quinta-feira, Bolsonaro também demonstrou irritação com aqueles que cobram em redes sociais que o governo federal compre vacinas contra a Covid-19, chamando-os de idiotas e dizendo que só poderia comprar imunizantes "na casa da tua mãe".

"Agora o grande desafio é a vacinação em massa, porque na saúde nós precisamos avançar rapidamente para não derrubar a economia brasileira de novo. Além da dimensão humana da tragédia das famílias, tem o perigo de você derrubar a economia de novo, aí você agudiza todo o problema brasileiro", disse Guedes a jornalistas.

Falando ao lado do relator da PEC Emergencial na Câmara, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), com quem esteve reunido, o ministro também ressaltou a importância de a liberação para o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial vir no âmbito de um novo marco fiscal.

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