Economia

Greve geral na Grécia contra a austeridade

Médicos, advogados e professores são algumas categorias convocadas à greve pelos sindicatos


	Jornalistas gregos protestam em Atenas: os manifestantes exigem medidas para lutar contra o desemprego e para conservar os direitos democráticos
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Jornalistas gregos protestam em Atenas: os manifestantes exigem medidas para lutar contra o desemprego e para conservar os direitos democráticos (Louisa Gouliamaki/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 09h13.

Atenas - A Grécia tem nesta quarta-feira uma nova greve geral convocada pelos principais sindicatos para protestar contra o plano de austeridade imposto pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

Médicos, advogados e professores são algumas categorias convocadas à greve pelos sindicatos do setor privado (GSEE) e do setor público (Adedy).

"Lutamos pelas convenções coletivas, para que sejam adotadas medidas para lutar contra o desemprego e para conservar nossos direitos democráticos", afirma um comunicado do GSEE.

Além dos dois sindicatos, a frente comunista sindical Pame também integra o protesto.

O principal partido de oposição, Syriza (esquerda radical), espera que a greve ajude a derrubar o frágil governo de coalizão entre a direita e a esquerda moderada, dirigido pelo primeiro-ministro conservador Antonis Samaras.

"A política implacável do governo Samaras deve conduzir a uma revolta popular. A greve geral tem que ser o princípio desta revolta", afirma uma nota do partido.

As autoridades aeroportuárias cancelaram ou adiaram voos. Os hospitais trabalharão com um número reduzido de funcionários.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsCrises em empresasGréciaCrise gregaGreves

Mais de Economia

LRCap 2026: governo abre consulta pública para leilão que mexe com futuro do setor energético

Linha de crédito de R$ 30 bi para exportadores afetados pelo tarifaço terá juros de até 0,82% ao mês

Leilão de energia para hidrelétricas atrai R$ 5,4 bilhões em investimentos

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump