Economia

Greve do setor elétrico deve terminar na próxima segunda

O contrato coletivo dos eletricitários pelos próximos dois anos deve ser assinado na Seção de Dissídios Coletivos do TST na próxima segunda-feira (12)


	Usina Itaipu, da Eletrobras: trabalhadores compensarão cinco dias não trabalhados e as empresas do sistema Eletrobras abonarão o restante
 (Divulgação)

Usina Itaipu, da Eletrobras: trabalhadores compensarão cinco dias não trabalhados e as empresas do sistema Eletrobras abonarão o restante (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 18h20.

Brasília – A greve do setor elétrico está perto de terminar, segundo entendimento selado hoje (7) em audiência conciliatória no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O contrato coletivo dos eletricitários pelos próximos dois anos deve ser assinado na Seção de Dissídios Coletivos do TST na próxima segunda-feira (12).

Os sindicatos levarão a proposta de acordo para as assembleias de trabalhadores até as 18h de amanhã (8), quando o encerramento da greve deve ser definido.

O acerto prevê a reposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até maio deste ano, com reajuste real de salário de 0,8% retroativo ao mesmo mês.

Em janeiro de 2014, haverá outro reajuste real de 0,7%, e, em setembro do mesmo ano, novo reajuste real de 1%. As partes mantiveram as cláusulas do último acordo coletivo com atualização pelo IPCA dos itens que envolvem gastos, como tíquetes-refeição e alimentação.

Os trabalhadores compensarão cinco dias não trabalhados e as empresas do sistema Eletrobras abonarão o restante.

Os trabalhadores contratados até dezembro de 2012 continuarão a receber o adicional de periculosidade conforme regras em vigor na época. Desde então, uma lei alterou a base de cálculo, tema que vem sendo questionado na Justiça.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEletrobrasEmpresasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasGrevesHoldingsServiços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'