Economia

Grécia prevê acordo com credores nos próximos 10 dias

Desde a eleição, o governo de esquerda de Tsipras manteve quatro meses de conversas com a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI)


	A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras: governo de esquerda grego manteve quatro meses de conversas com a UE
 (REUTERS/Hannibal Hanschke)

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras: governo de esquerda grego manteve quatro meses de conversas com a UE (REUTERS/Hannibal Hanschke)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 08h56.

Atenas - A Grécia espera alcançar um acordo com seus credores nos próximos 10 dias e pretende cumprir todos os seus pagamentos em junho, disse um porta-voz do governo nesta sexta-feira, após encontro do premiê com credores da União Europeia.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, realizaram reuniões durante a realização de uma cúpula da UE em Riga, na quinta-feira, com o premiê grego, Alexis Tsipras, na esperança de agilizar a resolução da crise de dívidas de Atenas.

"Achamos que as condições amadureceram de (conversas) para avançar ainda mais nos próximos 10 dias, em maio, para que o acordo seja selado", disse o porta-voz do governo Gabriel Sakellaridis à Skai TV.

Desde a eleição, o governo de esquerda de Tsipras manteve quatro meses de conversas com a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI), buscando um acordo que poderia liberar até 7,2 bilhões de euros. Mas as negociações tropeçaram por causa de pensões, reforma trabalhista, metas fiscais e aumentos de impostos.

Fora dos mercados de títulos e com a ajuda de resgate travada, o governo de Atenas enfrenta o pagamento de dívida para o FMI no total de 1,5 bilhão de euros no próximo mês, além de pagamento de funcionários públicos e pensionistas. O primeiro pagamento vence em 5 de junho.

"O governo tem o objetivo de cumprir todos os seus pagamentos e provou isto com grande esforço e sob condições muito difíceis", disse Sakellaridis.

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