Economia

Grécia não deve pedir mais liquidez ao BCE por semanas

O colchão de liquidez do banco cresceu para cerca de 5 bilhões de euros, de 1 a 2 bilhões de euros no auge da crise da dívida grega


	Premiê grego Alexis Tsipras: os bancos gregos, que ficaram fechados em grande parte de julho, confiam na liquidez de emergência do BCE
 (REUTERS/Alkis Konstantinidis)

Premiê grego Alexis Tsipras: os bancos gregos, que ficaram fechados em grande parte de julho, confiam na liquidez de emergência do BCE (REUTERS/Alkis Konstantinidis)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 12h06.

Frankfurt/Atenas - Não é esperado que a Grécia peça um aumento no fundo de emergência do Banco Central Europeu por semanas, porque seu colchão de liquidez subiu graças à entrada de dinheiro e à ajuda do banco central, disseram duas fontes familiarizadas com a situação à Reuters.

O colchão de liquidez do banco cresceu para cerca de 5 bilhões de euros, de 1 a 2 bilhões de euros no auge da crise da dívida grega, graças a dois aumentos da assistência de liquidez de emergência (ELA, na sigla em inglês) do BCE, recursos de impostos e turismo e pagamentos de pensões, disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada.

Os bancos gregos, que ficaram fechados em grande parte de julho, confiam na liquidez de emergência do BCE e limite de retirada de dinheiro de 420 euros por semana para prevenir uma corrida aos bancos.

O controle de capital controlou o êxodo do dinheiro. E o aumento das reservas indica que o dinheiro está deixando os bancos mais vagarosamente do que o temido e que eles ainda retém alguma confiança.

"Tem havido relativamente pouca saída e houve, na verdade, uma semana em julho quando houve uma entrada líquida nos bancos", disse uma das fontes.

Outra fonte próxima ao processo acrescentou: "há um colchão de liquidez adequado, não há motivos para se pedir um aumento do limite da ELA".

O BCE aumentou a ELA para os bancos gregos duas vezes em julho em 900 milhões de euros cada vez, e a assistência agora está limitada a aproximadamente 91 bilhões de euros, dos quais cerca de 5 bilhões estão sem uso.

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