Economia

Grécia e credores tentarão acordo até segunda-feira

A Grécia pode receber apenas parte do empréstimo programado se os credores internacionais não ficarem satisfeitos com o progresso feito até agora nas reformas

Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP)

Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2013 às 14h19.

Atenas - A Grécia e seus credores internacionais tentarão alcançar um acordo de último minuto sobre os termos da próxima tranche de empréstimos ao país na segunda-feira, depois de não conseguirem chegar a um consenso durante o fim de semana, segundo autoridades envolvidas no assunto.

Há mais de uma semana o governo grego está negociando com representantes da troica - Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia - sobre a próxima injeção de caixa que o país deve receber dentro do programa de resgate de 173 bilhões de euros (US$ 222 bilhões) em meio a divergências com relação às reformas no setor público exigidas em troca da ajuda.

Depois de se reunir com o ministro de Finanças da Grécia, Yannis Stournaras, o líder da missão do FMI, Poul Thomsen, disse que houve progresso entre as duas partes e que um acordo final pode ser alcançado na segunda-feira algumas horas antes de os ministros de Finanças da zona do euro, que formam o Eurogrupo, se reunirem para decidir se liberam ou não o desembolso de 8,1 bilhões de euros para o país.

As duas partes deverão deixar Atenas neste domingo e continuar as conversas na segunda-feira em Bruxelas, onde acontecerá a reunião do Eurogrupo. Stournaras também demonstrou otimismo. "Estou otimista com a possibilidade de chegarmos a um acordo na segunda-feira de manhã, antes da reunião", disse.

A Grécia pode receber apenas parte do empréstimo programado se os credores internacionais não ficarem satisfeitos com o progresso feito até agora nas reformas econômicas implementadas pelo governo. Se não houver acordo na segunda-feira, a Grécia pode ter de levantar recursos nos próximos meses por meio de financiamento de curto prazo no mercado.

As negociações estão travadas por causa das exigências de cortes no setor público do país, uma questão que quase derrubou o governo de coalizão no mês passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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