Economia

Grécia crê que visita de Obama apoiará esforço de recuperação

Visita de Obama inclui reuniões para falar de questões como o alívio da dívida grega e a reunificação cipriota

Grécia: representantes de ambos países também falarão da crise dos refugiados (stock.XCHNG)

Grécia: representantes de ambos países também falarão da crise dos refugiados (stock.XCHNG)

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EFE

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 11h09.

Atenas - O governo grego considera que a visita do presidente americano, Barack Obama, à Grécia entre 15 e 16 de novembro será um respaldo ao esforço realizado "para a volta da economia grega à sustentabilidade e ao crescimento", segundo garantiu em comunicado publicado nesta quarta-feira.

Obama se reunirá com o presidente da República, Prokopis Pavlopoulos, e com o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e a delegação que acompanha o presidente americano se reunirá com seus colegas gregos para falar de questões como o alívio da dívida grega e a reunificação cipriota.

O comunicado ressaltou que Obama "repetirá (a Tsipras) seu apoio aos esforços" realizados pela Grécia para sair da crise econômica.

Os representantes de ambos países também falarão da crise dos refugiados e o governo grego destacou que os "EUA expressaram várias vezes apoio e reconhecimento à Grécia pela gestão humana e eficaz das chegadas de refugiados", ao contrário "que muitos outros países".

Segundo o Executivo, na agenda também estará o tema dos investimentos americanos na Grécia.

"(A visita) é resultado da política externa multidimensional do governo grego que inclui cooperação e contatos com amplo espectro de atores regionais e mundiais, desde Israel e Palestina, Egito e Irã à China e Rússia", concluiu o comunicado.

O texto destacou, além disso, que a visita de Obama à Grécia é a quarta de presidente dos EUA ao país na História e a primeira há 17 anos, após a realizada por Bill Clinton em 1999.

Após a visita à Grécia, o presidente americano visitará Alemanha, onde, além de se reunir com a chanceler Angela Merkel, também se encontrará com os líderes da França, Itália e Reino Unido.

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