Economia

Graça reitera alta de combustíveis, mas não prevê data

A petroleira depende do reajuste dos combustíveis para compor o seu orçamento e fechar os investimentos previstos para o período de 2014 a 2030


	Graça: possível reajuste ocorrerá apenas com aprovação do conselho de administração
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Graça: possível reajuste ocorrerá apenas com aprovação do conselho de administração (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 17h23.

Rio - A presidente da Petrobras, Graça Foster, reiterou, em entrevista com a imprensa nesta terça-feira, 1°, que monitora os preços dos combustíveis.

Segundo ela, um possível reajuste ocorrerá apenas com a aprovação do conselho de administração da companhia, e, como o presidente do conselho é o ministro da Fazenda, Guido Mantega, qualquer aprovação depende do aval do governo federal.

Na entrevista, Graça não adiantou, contudo, quando o reajuste pode ocorrer.

A política da empresa considera um intervalo de defasagem dos preços internos, comparado à cotação internacional. Quando o valor estabelecido como limite é atingido, os preços são reajustados.

Mas, reiteradamente, Graça vem afirmando que esse teto ainda não foi atingido.

A executiva disse também que a decisão de reajuste não será previamente anunciada, porque tem repercussões nas ações da empresa. A petroleira depende do reajuste dos combustíveis para compor o seu orçamento e fechar os investimentos previstos para o período de 2014 a 2030.

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