Economia

Governo zera taxa de importação de 147 produtos que o Brasil não fabrica

Entre os produtos estão máquinas, equipamentos industriais e bens de informática e de telecomunicação

Importações: Mais de 2 mil produtos já tiveram suas tarifas zeradas neste ano, segundo o ministério (foto/Thinkstock)

Importações: Mais de 2 mil produtos já tiveram suas tarifas zeradas neste ano, segundo o ministério (foto/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 14h44.

Última atualização em 3 de outubro de 2019 às 14h47.

São Paulo - O Ministério da Economia zerou o imposto sobre importação de 147 produtos que não são fabricados no Brasil, entre eles máquinas, equipamentos industriais e bens de informática e de telecomunicação. A medida, publicada no Diário Oficial (DO) na segunda-feira (30), começa a valer hoje.

As alíquotas chegavam a até 16% e serão reduzidas para zero até o fim de 2021.

Ao todo, são 136 bens de capital e 11 bens de informática e telecomunicação, usados principalmente em indústrias dos setores de alimentos, remédios, plástico, de cerâmica, metais, madeira e estamparia, entre outros.

Mais de 2 mil produtos já tiveram suas tarifas zeradas neste ano, segundo o ministério. Em nota, a Secretaria Especial de Comércio Exterior diz que as isenções visam reduzir o custo de investimentos produtivos no Brasil e incentivar geração de empregos.

Na última leva, anunciada em setembro, o governo anunciou a isenção de centenas de produtos, entre equipamentos médicos, de informática e para a indústria.

No início do mês de agosto, o governo também reduziu as tarifas de importação de 17 produtos como medicamentos para tratamento de câncer e HIV/Aids com o objetivo de reduzir o custo de produção das empresas instaladas no Brasil e o preço dos produtos para os consumidores.

 

Acompanhe tudo sobre:ImportaçõesIndústriaMinistério da Economia

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE