Economia

Governo volta a captar no exterior e demanda chega a US$ 6bi

De acordo com o Tesouro, a emissão foi liderada pelos bancos Deutsche Bank, HSBC e Goldman Sachs


	Dinheiro: de acordo com o Tesouro, a emissão foi liderada pelos bancos Deutsche Bank, HSBC e Goldman Sachs
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dinheiro: de acordo com o Tesouro, a emissão foi liderada pelos bancos Deutsche Bank, HSBC e Goldman Sachs (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 21h41.

Brasília - O Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira, 21, que captou US$ 1,5 bilhão em bônus com vencimento em 2047.

Os papéis emitidos no mercado norte-americano tiveram taxa de 5,875% ao ano e a demanda global atingiu os US$ 6 bilhões - quatro vezes o anunciado -, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O cupom foi de 5,625% e o spread de 357,20 pontos-base acima do Treasury (título do Tesouro norte-americano).

O retorno está levemente acima do papel de mesmo vencimento, em 30 anos, emitido em julho de 2014, quando foram captados US$ 3,5 bilhões oferecendo aos investidores taxa de 5,131%.

Segundo a secretaria, a demanda foi muito boa e isso denota "muito apelo pelo papel", principalmente porque a emissão foi feita após o Brasil ter perdido o grau de investimento em 2015.

De acordo com o Tesouro, a emissão foi liderada pelos bancos Deutsche Bank, HSBC e Goldman Sachs e colocada ao preço de 96,464% do seu valor de face. Já a liquidação financeira da operação ocorrerá em 28 de julho de 2016 e os cupons começarão a ser pagos no dia 21 de fevereiro de 2017. A partir dessa data, serão feitos pagamentos semestrais até o vencimento em 21 de fevereiro de 2047.

O Tesouro disse ainda que nas últimas semanas vários emissores foram a mercado externo, inclusive os latino-americanos. "As condições de mercado estão favoráveis. Os níveis de risco tiveram melhora para possibilitar a emissão e o Tesouro continua seguindo sua política de financiamento", destacou a STN.

Ainda segundo o Tesouro, a decisão de colocar apenas US$ 1,5 bilhão é praxe no mercado quando se vende títulos novos. "Esse volume permite movimento no mercado secundário já a partir da próxima semana", garante a STN.

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