Economia

Governo deve anunciar 17 privatizações nesta quarta; Correios é prioridade

Anúncio com nome de estatais deve ser feito nesta quarta-feira (21); Eletrobras, Telebras e Correios devem estar na lista

Correios: estatal é a primeira da lista, segundo Bolsonaro (Divulgação/Divulgação)

Correios: estatal é a primeira da lista, segundo Bolsonaro (Divulgação/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 06h46.

Última atualização em 21 de agosto de 2019 às 11h26.

São Paulo — O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que o governo deverá anunciar, nesta quarta-feira (21), 17 empresas públicas que serão incluídas na lista de privatização até o final do ano. Guedes não adiantou o nome das empresas, mas disse que o governo vai acelerar ainda mais as privatizações.

“As coisas estão acontecendo devagarzinho, vai uma BR Distribuidora aqui, daqui a pouco vem uma Eletrobras, uma Telebras, daqui a pouco vem também os Correios, está tudo na lista. Amanhã deve ser anunciado umas 17 empresas só para completar o ano. Ano que vem tem mais”, disse o ministro em um evento do jornal Valor Econômico, na capital paulista.

Guedes disse que o governo atingiu, em agosto, a meta de arrecadação de recursos com privatizações, de R$ 80 bilhões, estipulada para todo o ano de 2019. “Na privatização nós vamos acelerar. E nós achamos que vamos surpreender”, disse.

Começa com Correios

Nesta quarta, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que as privatizações anunciadas pelo ministro começarão pelos Correios e fazem parte do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Para Bolsonaro, o processo de privatização deve ser "bastante longo" por depender do aval do Parlamento.

"A lista do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para o processo de privatização começa pelos Correios, o resto não lembro de cabeça", afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.

Indagado por jornalistas se considera que a privatização poderia ocorrer este ano, Bolsonaro respondeu que "a privatização dos Correios passa pelo Congresso". "É um processo bastante longo", avaliou.

 

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