Economia

Governo responde editorial do FT sobre economia brasileira

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, enviou uma carta ao editor do periódico


	Dinheiro: para Traumann, novas categorias de análise sobre mercado requerem critérios sólidos e comprovados, sob risco de haver “análises mais ou menos”
 (Bloomberg)

Dinheiro: para Traumann, novas categorias de análise sobre mercado requerem critérios sólidos e comprovados, sob risco de haver “análises mais ou menos” (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 21h28.

Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, respondeu ao editorial do jornal britânico Financial Times que afirmou que a economia brasileira está “mais ou menos”, termo usado inclusive no título do editorial. O ministro da Secom enviou uma carta ao editor do periódico.

Na carta, Traumann se disse intrigado com os critérios que a revista utilizou para classificar os países. Segundo o ministro, novas categorias de análise sobre o mercado requerem critérios sólidos e comprovados, sob o risco de haver “análises mais ou menos”.

Para o ministro, se os critérios do jornal fossem levados em conta, a maioria das economias mundiais poderia ser rebaixada para “mais ou menos” e o jornal "se sentiria eticamente inclinado a sugerir a economias amigáveis mudanças em suas equipes de administração, a fim de reduzir tanto as suas vulnerabilidades e aumentar a sua credibilidade".

Apesar de reconhecer que o jornal contextualizou corretamente o “agravamento do ambiente global”, o ministro disse que o Brasil tem aliado, ao longo dos últimos dez anos, "crescimento da inclusão social e estabilidade econômica dentro da conjuntura de pluralismo democrático e liberdade empreendedora", acrescentando que não há características de país vulnerável.

Traumann cita ainda os números da economia nacional em 2013, ano que fechou com crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), inflação abaixo de 6%, taxa de desemprego de 5,4% e reservas internacionais de US$ 376 bilhões.

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