Hage destacou que foram criadas muitas ONGs nos últimos anos em áreas novas, onde não havia muita participação do terceiro setor (Ana Araújo/Veja)
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 16h01.
Brasília - O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, disse hoje que a decisão do governo de suspender por 30 dias o repasse de dinheiro público a entidades privadas sem fins lucrativos tem o objetivo de distinguir "ONGs sérias e qualificadas" de entidades "fantasmas".
Hage destacou que foram criadas muitas ONGs nos últimos anos em áreas novas, onde não havia muita participação do terceiro setor, como o turismo e esporte. "Tem uma infinidade de instituições em experiência e sem condições. É essa distinção entre ONGs sérias e qualificadas e essas até fantasmas que a presidente fez questão de estabelecer com essas normas", disse o ministro, que participou hoje da posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Questionado se há pessoal suficiente para fiscalizar todos os convênios em 30 dias, Hage afirmou que haverá uma força-tarefa para dar conta do trabalho. "Vamos ver como será isso na prática. Vamos reunir pessoal de diferentes ministérios e fazer uma força tarefa".