Economia

Governo prorrogará IPI menor para linha branca e móveis, dizem fontes

A decisão de prorrogar a redução do IPI faz parte do arsenal do governo para tentar estimular a economia brasileira; por enquanto, não há previsão para outros setores

Ministra Gleisi Hoffmann, presidente Dilma Rousseff e ministro Guido Mantega durante cerimônia de Anúncio do PAC Equipamentos
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Ministra Gleisi Hoffmann, presidente Dilma Rousseff e ministro Guido Mantega durante cerimônia de Anúncio do PAC Equipamentos (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 21h15.

Brasília - O governo anunciará até o fim dessa semana que estenderá o prazo de validade da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os setores de linha branca, móveis, entre outros, informou à Reuters uma fonte próxima da equipe econômica.

Segundo ela, por outro lado, a facilidade, que termina no próximo dia 30, não será estendida a outros setores. Um empresário ligado a um dos segmentos beneficiados também afirmou à Reuters que já recebeu o sinal do governo de que a medida será prorrogada.

No dia 26 de março, o governo já havia estendido a redução do IPI para produtos de linha branca, adotada em dezembro de 2011, e reduziu pela primeira vez o IPI de móveis, papel de parede e luminárias.

Na linha branca, a alíquota para fogões permanecerá em zero; em 5 por cento para refrigeradores e congeladores; em 10 por cento para lavadoras; em zero para tanquinhos; em zero para móveis; em zero para laminador; e em 10 por cento para papel de parede.

A decisão de prorrogar a redução do IPI faz parte do arsenal do governo para tentar estimular a economia brasileira, que ainda patina por conta da crise internacional.

Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mais um pacote, sustentado pelo aumento das compras governamentais e pela redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6 para 5,5 por cento.

Mantega indicou ainda que os estímulos à economia não terminaram. "O governo vai continuar tomando medidas. Essa não é a única medida a ser tomada... Podemos garantir que o PIB (Produto Interno Bruto) está crescendo e vai crescer mais no segundo semestre que no primeiro", afirmou.

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