Economia

Governo prevê R$ 39,6 bilhões em emendas impositivas no ano que vem

Valor equivale a 0,32% do PIB e emendas impositivas devem aumentar nos próximos quatro anos, segundo o projeto da LDO

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/ Flickr/Reprodução)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/ Flickr/Reprodução)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 15 de abril de 2024 às 18h39.

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) anunciado nesta segunda-feira ao Congresso Nacional pelo governo prevê um total de R$ 39,6 bilhões em emendas impositivas parlamentares (obrigatórias) em 2025, o equivalente a 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB).

As emendas em geral se tornaram um instrumento de barganha entre o governo e o Legislativo, que nos últimos anos vem tentando se apoderar cada vez mais dos recursos orçamentários.

Segundo o projeto da LDO, as emendas impositivas aumentarão nos próximos quatro anos. Subirão para R$ 43,9 bilhões em 2026, R$ 45,9 bilhões em 2027 e R$ 48,8 bilhões em 2028.

Neste ano, são R$ 33,6 bilhões em emendas impositivas. As impositivas são: emendas individuais e de bancada. Neste ano, há ainda R$ 11 bilhões em emendas de comissão, que não são obrigatórias.

As emendas impositivas fazem parte do Orçamento Público. Por meio delas, os parlamentares podem apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA), alocando verbas para obras, projetos e instituições que considerarem mais pertinentes.

O projeto divulgado nesta segunda-feira pela área econômica prevê déficit zero em 2025. Antes, o governo previa zerar o déficit fiscal neste ano e gerar superávits de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% do PIB no ano seguinte.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaGoverno LulaOrçamento federalPIBCongresso

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês