Economia

Governo prevê queda de 2,44% no PIB e inflação de 9,29%

Em lugar da retração de 1,49%, a equipe econômica trabalha com uma possível contração de 2,44% do PIB para 2015


	As projeções do mercado financeiro para os indicadores econômicos em 2015 são mais pessimistas que as do governo
 (Jin Lee/Bloomberg)

As projeções do mercado financeiro para os indicadores econômicos em 2015 são mais pessimistas que as do governo (Jin Lee/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 20h06.

Brasília - O governo federal prevê, para este ano, uma queda maior do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) do que anteriormente.

Em lugar da retração de 1,49%, a equipe econômica trabalha com uma possível contração de 2,44%. A previsão de inflação para 2015 também foi alterada de 9% para 9,29%.

As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quarto bimestre, divulgado hoje (22) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O relatório, publicado a cada dois meses, traz atualização das previsões de arrecadação, gastos e metas do governo, além de revisão das projeções para os principais indicadores econômicos.

O documento é encaminhado ao Congresso Nacional e passa a servir de base para o acompanhamento da execução do Orçamento.

As projeções do mercado financeiro para os indicadores econômicos em 2015 são mais pessimistas que as do governo. Analistas e investidores preveem queda de 2,7% do PIB e inflação em 9,34% ao fim deste ano.

As previsões estão no mais recente boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central junto a instituições financeiras do país.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaeconomia-brasileiraGovernoIndicadores econômicosInflaçãoMercado financeiroPIB

Mais de Economia

Morre Ibrahim Eris, um dos idealizadores do Plano Collor, aos 80 anos

Febraban: para 72% da população, país está melhor ou igual a 2023

Petróleo lidera pauta de exportação do país no 3º trimestre

Brasil impulsiona corporate venturing para atrair investimentos e fortalecer startups