Economia

Governo negocia empréstimo a distribuidoras para 2 meses

Governo federal está negociando com bancos um aditivo ao empréstimo de 11,2 bilhões de reais para as distribuidoras de eletricidade, segundo fonte


	Energia: em julho, o montante que precisa ser liquidado pelas distribuidoras é de R$1,3 bi
 (Getty Images)

Energia: em julho, o montante que precisa ser liquidado pelas distribuidoras é de R$1,3 bi (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 12h01.

Brasília - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/governo">governo</a></strong> federal está negociando com bancos um aditivo ao <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/emprestimos">empréstimo</a></strong> de 11,2 bilhões de reais para as distribuidoras de eletricidade que seja suficiente para, pelo menos, cobrir as liquidações do mercado de curto prazo de energia de julho e agosto, disse à Reuters uma fonte que acompanha as negociações.</p>

Segundo essa mesma fonte, o valor desse aditivo deve superar a casa dos 2 bilhões de reais.

Somente em julho, o montante que precisa ser liquidado pelas distribuidoras, e que não está coberto pelas tarifas de energia elétrica, é de 1,3 bilhão de reais, referentes às operações do mercado de curto prazo de maio. Na quarta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou para 31 de julho o pagamento desse 1,3 bilhão de reais, que deveria inicialmente ocorrer até a sexta-feira desta semana.

O adiamento teve como principal objetivo ganhar tempo para achar uma solução para ajudar as distribuidoras a fazer a liquidação sem comprometer suas finanças.

No final de abril, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) assinou contrato de empréstimo dos 11,2 bilhões de reais com um sindicato formado por: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Citibank, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan e Credit Suisse.

Os recursos contratados na ocasião serviriam para cobrir as necessidades das distribuidoras ao longo deste ano, mas terminaram em junho diante dos altos custos das empresas com a compra de energia mais cara das termelétricas.

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