Economia

Governo negocia com bancos redução da tarifa de energia

Melhorias das condições dos contratos de financiamentos apontam efetivamente para uma redução no custo futuro do fornecimento de energia, segundo ministro


	Braga: para ele, a crise política está atrasando todas as ações do Poder Público
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Braga: para ele, a crise política está atrasando todas as ações do Poder Público (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 14h54.

São Paulo - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (9) que o governo está negociando com os bancos uma revisão nos contratos de financiamento do setor elétrico. Segundo ele, com isso seria possível reduzir o valor da conta de luz.

“Nós estamos no aguardo da conclusão da negociação com o setor financeiro, com os bancos que financiaram o setor elétrico em 2014”, disse sobre as conversas que estão sendo conduzidas pelo Ministério da Fazenda e devem se encerrar no final do mês.

“A conclusão dessa negociação, que deverá implicar em melhorias das condições desse contrato, apontam efetivamente para uma redução no custo futuro”, acrescentou Braga sobre a possibilidade de que as tarifas sejam revistas.

O ministro participou do 11º Congresso Brasileiro da Indústria da Construção, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O ministro comentou ainda o atual cenário político do país. Para ele, a crise política está atrasando as ações do Poder Público. “A crise política retarda tudo no país. Eu acho que o Brasil precisa, nesse momento, encontrar suas respostas políticas para que a gente possa avançar sobre as questões centrais do povo brasileiro”, declarou.

O ministro defendeu ainda a solidez da Petrobras e disse que a retomada da confiança dos investidores depende de uma gestão cada vez mais transparente na empresa.

“Uma empresa que tem o volume de óleo e gás descoberto e assegurado, um plano investimento ousado e arrojado, como a Petrobras tem, precisa ter gestão, compliance [lisura] e uma transparência intensa.”, disse o ministro.

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