Economia

Governo não vai reduzir a Cide, diz Kátia Abreu

A ministra da Agricultura afirmou ainda que o governo não quer tabelamento de preço de frete


	Kátia Abreu: segundo ministra, esse imposto é importante para o equilíbrio fiscal
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Kátia Abreu: segundo ministra, esse imposto é importante para o equilíbrio fiscal (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 17h08.

Brasília - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou na tarde desta quarta-feira, 25, que o governo não pretende reduzir a Cide para diminuir o preço dos combustíveis.

Segundo ela, esse imposto é importante para o equilíbrio fiscal.

A fala da ministra ocorreu na saída de uma reunião com o Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, empresários e trabalhadores do setor de transporte.

Kátia afirmou ainda que o governo não quer tabelamento de preço de frete. "Vivemos no livre mercado", disse.

"O governo está bastante convicto da importância de manter a Cide e não flexibilizar a questão fiscal. O que é bom para o Brasil tem de ser bom para todos os brasileiros", argumentou.

"Temos convicção de que todas as medidas econômicas que o governo tomou até agora estão corretas", disse.

Segundo a ministra, os caminhoneiros pedem a prorrogação do Finame e a sanção da lei dos caminhoneiros sem vetos, entre outras coisas.

Kátia Abreu argumentou ainda que houve um atraso no plantio da soja no Mato Grosso e, com isso, a colheita também ficou atrasada.

Esse quadro deixou parte dos caminhoneiros sem trabalho e reduziu o preço do frete.

"Essa ausência de trabalho desespera qualquer pessoa", afirmou.

A ministra argumentou ainda que a logística brasileira está mudando e levando a demanda por transporte para outras partes.

"Os portos da região norte e de Itaqui estão invertendo a logística, como o esperado. Essa demanda que sobrou deve vir para o Sul porque acima do paralelo 16 está se produzindo a maior parte da soja do Brasil", observou.

A ministra ponderou ainda que os segmentos de frango e suínos são os que mais estão sofrendo com a greve por dificuldade de fornecimento de ração e pelos estoques encalhados.

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