Economia

Governo não teme mudanças em reforma da Previdência, diz ministro

"Nós não trabalhamos com temor, nós trabalhamos com otimismo", disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira

Dyogo Oliveira: na véspera, a comissão especial da reforma da Previdência concluiu a votação da proposta (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: na véspera, a comissão especial da reforma da Previdência concluiu a votação da proposta (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2017 às 13h41.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira que o governo não teme ter o texto da reforma da Previdência modificado no plenário da Câmara ou mesmo no Senado, e que está otimista quanto à sua aprovação.

"Nós não trabalhamos com temor, nós trabalhamos com otimismo", disse ele a jornalistas durante evento em São Paulo.

"A reforma que está aí é uma reforma equilibrada. De um lado contempla essas questões de apelo social e político. De outro lado, gera impacto fiscal suficiente para nós termos uma melhora significativa das condições econômicas do país."

Na véspera, a comissão especial da reforma da Previdência concluiu a votação da proposta, que enfrentará nas próximas semanas a prova de fogo em dois turnos de votação no plenário da Câmara dos Deputados, onde precisará do apoio de três quintos dos parlamentares.

Questionado sobre o único destaque aprovado no colegiado, referente à manutenção da competência compartilhada entre as Justiças federal e estadual para julgar demandas contra o INSS sobre acidentes de trabalho, Oliveira afirmou que o governo não vê com isso nenhum prejuízo adicional em relação ao ajuste fiscal propiciado pela reforma.

O ministro defendeu ainda a participação do setor privado tanto na gestão e operação de infraestrutura no país, como no financiamento de projetos. Em outra frente, disse ser muito cedo para o governo discutir a regra de reajuste de salário mínimo, cujo formato atual valerá até 2019.

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