Economia

Governo não sinalizou se manterá alta de impostos, diz Ambev

No ano passado, o reajuste que seria efetuado em outubro foi postergado para este ano (abril e também outra parcela em outubro) devido a um pleito do setor


	Fábrica da AmBev: para o ano, a Ambev espera preços dos itens mais estáveis, com patamares inferiores ao da virada de 2012 para 2013
 (Divulgação)

Fábrica da AmBev: para o ano, a Ambev espera preços dos itens mais estáveis, com patamares inferiores ao da virada de 2012 para 2013 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h49.

São Paulo - O vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev, Nelson Jamel, disse nesta quarta-feira, 26, em teleconferência com jornalistas, que o governo federal ainda não sinalizou se manterá o aumento de impostos em 2014.

No ano passado, o reajuste que seria efetuado em outubro foi postergado para este ano (abril e também outra parcela em outubro) devido a um pleito do setor.

A taxa alta de inflação, o endividamento da população e o repasse do câmbio e tributos anteriores nos valores dos itens prejudicaram o volume do setor de cervejas no país (-3,5%) e da companhia nesse segmento no ano passado (-4,3%).

"Ao longo de 2013, houve o impacto negativo do repasse da alta de tributos que aconteceu no final de 2012, além do cenário macroeconômico adverso. Juntamente com a campanha 'Verão sem Aumento', na qual atingimos mais de 500 mil pontos de venda, 2014 começou bem, ajudado também pelo clima quente", declarou.

"O momento é de retomada de crescimento de volume. E o governo, ao contrário do que parece, também ganha mesmo sem aumentar a carga tributária, porque o volume aumenta e a arrecadação acompanha. Mas não temos ainda sinalização que possa acontecer com relação aos impostos", ressaltou.

Para o ano, a Ambev espera preços dos itens mais estáveis, com patamares inferiores ao da virada de 2012 para 2013.

O executivo reiterou a expectativa de crescimento de volume vendido do setor de cerveja nacional, por conta dos eventos - Copa do Mundo e eleições -, além de um verão mais quente e com menos chuva e um carnaval em março. "O ano passado ficou para trás", enfatizou Jamel.

Acompanhe tudo sobre:AmbevBebidasbebidas-alcoolicasCervejasEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasGovernoImpostosLeão

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE