Economia

Governo não pode voltar a ter "tentação" de aumentar impostos, diz Colnago

Ministro do Planejamento defendeu o teto de gastos públicos e disse que governo está estudando o que cortar para cumprir com os compromissos que faz

Esteves Colnago: "Fora esse calombo que estamos passando, a Petrobras atingiu o maior valor de mercado há muito pouco tempo atrás" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Esteves Colnago: "Fora esse calombo que estamos passando, a Petrobras atingiu o maior valor de mercado há muito pouco tempo atrás" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 20h20.

São Paulo - Em meio às discussões sobre a necessidade de aumentar impostos para compensar a redução de tributos sobre o diesel, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que o governo não pode ceder ao que classificou como "tentação" de aumentar impostos para cumprir compromissos fiscais.

Defendendo o teto de gastos públicos durante debate no Fórum de Investimentos 2018, na capital paulista, o ministro disse que o governo está estudando o que cortar para cumprir com os compromissos que faz.

"O Estado está vendo isso, estamos buscando fazer isso, mas que a gente não volte à tentação de aumentar impostos", declarou Colnago.

Sem citar diretamente a greve dos caminhoneiros, ele classificou a perda de valor de mercado da Petrobras nos últimos dias como um "calombo". "Fora esse calombo que estamos passando, a Petrobras atingiu o maior valor de mercado há muito pouco tempo atrás", citou, ao falar da Lei das Estatais e das mudanças na gestão das empresas feitas a partir do governo do presidente Michel Temer.

Acompanhe tudo sobre:ImpostosMinistério do Planejamento

Mais de Economia

Correios acumulam déficit e governo estuda novas fontes de receita

Despesa com Previdência fecha 2024 com R$ 29,9 bilhões acima do estimado no Orçamento

Exclusivo: Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Governo encerra 2024 com déficit de R$ 43 bilhões nas contas públicas, equivalente a 0,36% do PIB