Economia

Governo mantém previsão de alta de 2% do PIB em 2012

Projeção é mais otimista que o percentual de 1,52% esperado pelo mercado financeiro e apontado na última pesquisa Focus


	Guido Mantega, ministro da Fazenda: governo espera PIB de 2% para 2012
 (Sergio Moraes/Reuters)

Guido Mantega, ministro da Fazenda: governo espera PIB de 2% para 2012 (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 19h47.

Brasília - O governo manteve em 2% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. A estimativa consta no quinto relatório bimestral (setembro-outubro) de avaliação de despesas e receitas do Orçamento da União, que foi divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Planejamento. A projeção é usada como parâmetro para a avaliação das contas do governo.

A projeção de 2% do relatório é mais otimista do que a alta de 1,52% do PIB projetada pelos analistas do mercado financeiro na pesquisa Focus do Banco Central. O BC também tem um projeção mais baixa para o crescimento da economia, de 1,6%, que foi divulgada no final de setembro, no relatório trimestral de inflação. No início do ano, o governo esperava um expansão do PIB de 4,5% este ano.

Pelos parâmetros do relatório bimestral, o IPCA deverá fechar o ano com alta de 5,20%. No relatório anterior, a projeção era de alta de 4,70% da inflação em 2012. A nova estimativa para a inflação no ano é mais otimista do que os 5,45% projetados pela analistas na ultima pesquisa Focus. O BC projetou no relatório de inflação de setembro uma alta de 5,2% do IPCA em 2012, nos cenários de referência e de mercado.

Para a taxa de câmbio média em 2012, a nova reprogramação orçamentária prevê um valor de R$ 1,96 ante R$ 1,95. A projeção de expansão da massa salarial ficou subiu de R$ 12,51% para 13,23%.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndicadores econômicosInflaçãoPIB

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros