Economia

Governo japonês quer firmar posição sobre meta de inflação

Novo ministro das Finanças, Taro Aso, quer acordo com o Banco Central antes da próxima reunião de política monetária para atacar a deflação


	Novo Ministro das Finanças do Japão: Aso também afirmou que as autoridades japonesas estão prontas para agir contra especuladores
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Novo Ministro das Finanças do Japão: Aso também afirmou que as autoridades japonesas estão prontas para agir contra especuladores (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 11h21.

Tóquio - O novo ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, quer que o governo firme sua posição sobre um acordo com o Banco Central no que se refere à elevação da meta de inflação antes da próxima reunião de política monetária, em janeiro, para atacar a deflação no país.

Aso, falando a um pequeno grupo de repórteres nesta sexta-feira, também afirmou que as autoridades japonesas estão prontas para agir contra especuladores que provoquem uma alta ou queda excessiva do iene, afirmando que tais medidas também poderiam causar dificuldades para a terceira maior economia do mundo.

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe busca um mix de política de afrouxamento monetário agressivo e fortes gastos fiscais para superar a deflação e enfraquecer o iene, convocando o BC a adotar uma meta de inflação de 2 por cento --o dobro da meta atual.

Questionado sobre o momento de um acordo político para meta de inflação, Aso, um ex-primeiro-ministro, afirmou que pode acontecer em janeiro, depois de o governo detalhar um orçamento extra para estímulo e antes de o BC realizar sua próxima reunião de política, em 21 e 22 de janeiro.

"Ficará claro como o governo está respondendo (sobre a economia) quando montarmos um orçamento extra em janeiro. (...)Temos então que avaliar (um acordo) antes da reunião de política do BC", disse Aso a repórteres.

O governo vai reunir os pedidos de gastos para um pacote de estímulo em 7 de janeiro, e finalizará a proposta logo depois.

O BC afrouxou a política na semana passada, e prometeu debater a determinação de uma nova meta de preço na reunião de 21 e 22 de janeiro.

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