Economia

Reforma trabalhista é ambiciosa e equilibrada, diz premiê francês

A nova legislação, que será aprovada mediante decreto presidencial, adotará medidas para favorecer as contratações

Edouard Philippe: a reforma é um das prioridades de Macron para reativar o emprego no país (Christian Hartmann/Reuters)

Edouard Philippe: a reforma é um das prioridades de Macron para reativar o emprego no país (Christian Hartmann/Reuters)

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AFP

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 10h56.

Última atualização em 31 de agosto de 2017 às 10h58.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, declarou que as reformas para flexibilizar a legislação trabalhista reveladas nesta quinta-feira são "ambiciosas, equilibradas e justas", apesar das críticas de alguns sindicatos.

A nova legislação, que será aprovada mediante decreto presidencial, reforçará o papel negociador das empresas sobre as condições trabalhistas e limitará as indenizações por demissão sem justa causa para favorecer as contratações.

Depois de "décadas de desemprego em massa, ninguém pode afirmar seriamente que a nossa legislação, e particularmente a nossa legislação trabalhista, favoreça as contratações" ou que "favoreça o desenvolvimento eficaz e durável das empresas", declarou o primeiro- ministro em uma coletiva de imprensa.

A reforma é um das prioridades do presidente Emmanuel Macron para reativar o emprego na França.

Apesar das muitas semanas de negociações com sindicatos e organizações patronais, vários líderes sindicais expressaram insatisfação com o texto final.

"Foram confirmados todos os nosso temores", declarou o secretário-geral da CGT Philippe Martinez, que chamou os "trabalhadores, aposentados e jovens" a manifestar-se dia 12 de setembro.

O líder do sindicato moderado CFDT, Laurent Berger, declarou por sua vez que estava "profundamente decepcionado" pela reforma em geral.

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