Economia

Governo estuda reduzir preço de roaming internacional

Objetivo é que os estrangeiros que vierem ao Brasil na Copa do Mundo possam utilizar seus aparelhos celulares a um custo mais equilibrado

Paulo Bernardo: “a única explicação (para os preços atuais) é que alguém paga por isso, porque os preços são exorbitantes" (Antonio Cruz/ABr)

Paulo Bernardo: “a única explicação (para os preços atuais) é que alguém paga por isso, porque os preços são exorbitantes" (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 12h38.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que o governo estuda uma maneira de diminuir os preços cobrados nos serviços de roaming internacional para que os estrangeiros que vierem ao Brasil na Copa do Mundo possam utilizar seus aparelhos celulares a um custo mais equilibrado. "A única explicação (para os preços atuais) é que alguém paga por isso, porque os preços são exorbitantes", afirmou o ministro, no seminário sobre tecnologia e inovação no setor de telecomunicações para a Copa do Mundo e a Olimpíada no Brasil, realizado pela associação brasileira das empresas do setor, Abrasscom.

Segundo o ministro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está analisando uma maneira de regular os preços desse serviço, mas pode ser necessário também um acordo com as operadoras. O ministro acrescentou que o edital de licitação da rede de celulares de quarta geração incluirá a exigência de implantação, até 12 meses, do serviço nas cidades que sediarão o campeonato mundial de 2014. O leilão está previsto para abril de 2012.

Paulo Bernardo também afirmou que o uso do ginga - software de interatividade do modelo brasileiro de TV digital - pode ser obrigatório para os fabricantes de equipamentos, já a partir de 2012. Segundo o ministro, os ministérios de Ciência e Tecnologia e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estão estudando essa medida que poderá vir até por meio de portaria. "A indústria está apta e ainda haveria um prazo para adaptação", disse o ministro.

Acompanhe tudo sobre:CelularesIndústria eletroeletrônicaMinistério das ComunicaçõesPaulo BernardoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosTelecomunicações

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump