Economia

Governo estuda privatizar Congonhas e Santos Dumont

Ministro do Planejamento afirmou que o governo estuda conceder os aeroportos de Congonhas, em SP, e Santos Dumont, no Rio, para a iniciativa privada

Congonhas: aeroporto é administrado pela Infraero, mas pode ser privatizado (Infraero/Divulgação)

Congonhas: aeroporto é administrado pela Infraero, mas pode ser privatizado (Infraero/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 14h11.

Última atualização em 11 de janeiro de 2017 às 14h47.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que o governo estuda conceder à iniciativa privada os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Hoje, ambos são administrados pela Infraero.

Segundo ele, o governo deve lançar uma nova etapa do programa de concessões em breve.

"Há vários projetos sendo avaliados para inclusão no programa de concessões, como aeroportos, saneamento e rodovias. Há discussões no governo para a ampliação dos programas de concessão", afirmou o ministro, que participou na manhã desta quarta-feira, 11, de uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer e outros seis ministros do núcleo de infraestrutura para tratar de obras inacabadas. "Congonhas e Santos Dumont estão na lista de discussão, sim", destacou.

Dyogo disse que o governo encerrou o ano de 2016 com pagamentos de R$ 42 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele destacou que houve avanços nas obras de transposição do Rio São Francisco.

Segundo o ministro, na primeira semana de fevereiro, o governo vai divulgar um relatório sobre o estado de 1,6 mil obras que estavam paradas, foram retomadas e devem ser concluídas até 2018.

"Os ministérios mostraram que os pagamentos das suas obras estão em dia e, ao longo desse ano, conseguiram equilibrar o pagamento das obras com o cronograma de execução e o risco financeiro", afirmou.

Segundo ele, o presidente Michel Temer orientou os ministros a iniciar o planejamento das obras para 2017 e 2018. "Nas próximas semanas, provavelmente haverá novidades sobre isso", disse.

O ministro destacou ainda que a inflação fechou o ano em 6,29%, "dentro da banda de tolerância da meta".

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