Economia

Governo estuda medidas rápidas para estimular economia, diz Temer

Durante evento, Paulo Skaf telefonou para o presidente, que falou a convidados do 12º Congresso Brasileiro da Construção

Temer: presidente voltou a citar medidas para acelerar a economia sem especificar quais são

Temer: presidente voltou a citar medidas para acelerar a economia sem especificar quais são

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 13h48.

São Paulo - O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira, 5, que o governo estuda uma série de medidas rápidas com vistas a estimular a economia no curto prazo.

A declaração foi dada durante o 12º Congresso Brasileiro da Construção, em São Paulo.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, estava no palco e ligou para o presidente, colocando o telefone no viva-voz para que o microfone do púlpito pudesse captar o áudio.

Temer não esclareceu quais são essas medidas. Em entrevista ao jornal O Globo publicada no domingo, 4, ele havia dito que se tratavam de dez medidas microeconômicas, mas também não deu mais detalhes.

Nessa entrevista ele disse concordar com críticas de que o governo "não pode esperar de braços cruzados a retomada do crescimento econômico".

Na ligação desta segunda promovida por Skaf, Temer comentou que os investimentos em infraestrutura são muito importantes, mas demoram para dar resultado na atividade econômica.

Ele citou ainda medidas para o setor de construção civil, temática central do evento, e lembrou que o governo anunciou recentemente a contratação de mais 75 mil unidades do Minha Casa Minha Vida para o próximo ano, o aumento do limite de financiamento habitacional pela Caixa e a criação do cartão reforma, que disponibiliza até R$ 5 mil para famílias de baixa renda melhorarem suas moradias.

"Um dos nossos principais objetivos é gerar emprego e a construção civil é um dos campos onde isso mais acontece", explicou.

Temer disse que seu governo segue trabalhando no ajuste fiscal e que a PEC do Teto dos gastos deve ser aprovada em segundo turno pelo Senado no próximo dia 13, sendo promulgada na sequência.

Ele também mencionou que apresentará uma proposta de reforma da Previdência a lideranças políticas e sindicais nesta segunda e que deve remetê-la para o Congresso ainda nesta mesma data à noite ou na terça pela manhã.

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