Economia

Governo espera reversão da balança comercial em 2013

Para o segundo semestre, segundo Prazeres, há a expectativa de que o preço do dólar possa contribuir de maneira "mais positiva" para as exportações brasileiras


	Em sua última entrevista coletiva como secretária de Comércio Exterior, Tatiana admitiu que internamente o saldo da balança comercial brasileira de 2013 esperado pela Pasta está menor do que o previsto inicialmente
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Em sua última entrevista coletiva como secretária de Comércio Exterior, Tatiana admitiu que internamente o saldo da balança comercial brasileira de 2013 esperado pela Pasta está menor do que o previsto inicialmente (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 17h11.

Brasília - O governo acredita que o déficit comercial verificado no acumulado dos sete primeiros meses do ano será revertido para superávit até o fim do ano.

O saldo positivo, entretanto, deve ter valor inferior a de anos anteriores, de acordo com avaliação da secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres.

"Julho foi um mês atípico. Temos sinais de que os dados vão melhorar, há elementos que nos apontam para recuperação da balança nos meses seguintes", afirmou, destacando a queda de preço de algumas commodities no mês passado, em razão de produções recordes, como do café, açúcar e milho, além do recuo do minério de ferro, que, segundo ela, é reflexo da retomada lenda da economia mundial.

Para o segundo semestre, segundo ela, há a expectativa de que o preço do dólar possa contribuir de maneira "mais positiva" para as exportações brasileiras. "Não há dúvida de que o câmbio melhora a rentabilidade das exportações brasileiras", afirmou.

Em sua última entrevista coletiva como secretária de Comércio Exterior, Tatiana admitiu que internamente o saldo da balança comercial brasileira de 2013 esperado pela Pasta está menor do que o previsto inicialmente. Ela, que deixará o cargo na próxima sexta-feira, disse que exercícios internos da Pasta não tinham como prever no início do ano, por exemplo, o desempenho negativo da conta-petróleo.

Sem a conta petróleo, no lugar de um déficit de quase US$ 5 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano, haveria um superávit de US$ 10,5 bilhões em 2013 até julho, disse Tatiana. "O desempenho da conta-petróleo será determinante para a definição do saldo no ano."

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