Economia

Governo eleito da Hungria já fala em negociar dívida

Budapeste - A Hungria está disposta a renegociar as condições sobre o pagamento de sua elevada dívida com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou hoje em entrevista coletiva em Budapeste Viktor Orban, líder do partido vencedor nas eleições legislativas de domingo. Orban, que preside o partido Fidesz, reconheceu que o […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2010 às 09h23.

Budapeste - A Hungria está disposta a renegociar as condições sobre o pagamento de sua elevada dívida com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou hoje em entrevista coletiva em Budapeste Viktor Orban, líder do partido vencedor nas eleições legislativas de domingo.

Orban, que preside o partido Fidesz, reconheceu que o país "está imerso em dívidas" e anunciou sua disposição em renegociar seus compromissos financeiros com UE e FMI quando assumir o poder.

"Somos nós que devemos ter um novo plano", disse Orban, após assegurar que o novo Governo, que possivelmente será chefiado por ele, terá como meta "um déficit de 0%", para o que elaborará planos a longo prazo.

Analistas acreditam ser possível que a Hungria fixe com o FMI uma redução do déficit fiscal para 5% ainda em 2010, o que permitiria ao novo Gabinete aliviar os ajustes econômicos e devolver empréstimos de 20 bilhões de euros pedidos para evitar a quebra do Estado.

Nas eleições legislativas de ontem, os eleitores decidiram apoiar o Fidesz com 263 das 386 cadeiras do Parlamento. Os socialistas, até agora no poder, ficaram com apenas 59 deputados.

Está previsto que o novo Parlamento se reúna dentro de um mês e que o presidente da República nomeie Orban como primeiro-ministro.

Acompanhe tudo sobre:EuropaUnião EuropeiaFMIDívida pública

Mais de Economia

Alckmin viaja ao México para ampliar relações comerciais e encontrar alternativas às tarifas dos EUA

Lula assina decreto para impulsionar indústria e Alckmin vê medida como ajuda contra tarifaço

'Taxa das blusinhas' avança pela América Latina contra e-commerce da China

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 2025 para 4,86%