Economia

Governo disponibilizará R$ 7 bi para orçamento do Construcard

O valor médio dos financiamentos é de R$ 14 mil por cliente e o limite varia conforme a capacidade de pagamento

Reforma: o cartão pode ser utilizado em qualquer loja de material de construção (Stock.XCHNG)

Reforma: o cartão pode ser utilizado em qualquer loja de material de construção (Stock.XCHNG)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de novembro de 2016 às 11h06.

Brasília - O presidente Michel Temer vai anunciar nesta quinta-feira, 24, o orçamento de R$ 7 bilhões para o cartão Construcard, que é uma linha de crédito destinada à aquisição de material de construção.

No evento, também será anunciada a assinatura de um convênio com a Associação Nacional de Lojistas de Material de Construção (Anamaco) com o objetivo de desenvolver ações voltadas a retomada do crescimento do setor.

O valor médio dos financiamentos é de R$ 14 mil por cliente e o limite varia conforme a capacidade de pagamento do consumidor. O cartão pode ser utilizado em qualquer loja de material de construção.

O usuário tem o prazo de dois a seis meses para comprar. Durante esse período o consumidor paga apenas os juros dos valores que utiliza. O prazo para o pagamento do financiamento é de até 240 meses.

O Construcard é uma linha de financiamento a pessoas físicas para a construção, reforma ou ampliação de imóveis residenciais. Segundo a Caixa Econômica Federal, a nova versão do Construcard tem entre as novidades a possibilidade de aquisição de aparelhos de eficiência hídrica e energética, assim como equipamentos de reutilização de água e aquecimento solar.

Os financiamentos podem ser adquiridos em qualquer agência da Caixa. Segundo o banco, já estão pré-aprovados limites de crédito para 400 mil clientes.

Investida

No último dia 9, Temer lançou, também em cerimônia no Palácio do Planalto, o Cartão Reforma. O programa bancará até R$ 9 mil em materiais de construção para a reforma de moradias. Conforme antecipou o Grupo Estado, não se trata de um empréstimo. O valor é 100% subsidiado pelo Tesouro Nacional e atende famílias que ganham até R$ 1.800. A contrapartida das famílias selecionadas ficará com os custos de mão de obra.

No lançamento, Temer disse que o programa ia ajudar a gerar emprego e também na retomada no setor de construção. "Estamos prestigiando não só quem faz material de construção, mas também o emprego", disse, na ocasião.

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